A prefeitura de São Paulo divulgou nesta sexta (8) no Diário Oficial do município uma resolução que libera do rodízio os carros compartilhados. Além disso, veículos usados nesse tipo de serviço também estarão liberados em estacionamentos públicos sem cobrança de taxas.
Para a administração paulistana, o car sharing é o “próximo movimento da cidade” e assim quer incentivar o uso de carros compartilhados, onde o usuário paga pelo tempo utilizado. Um estudo internacional aponta que para cada carro compartilhado, 15 carros são retirados das ruas. Na cidade, o serviço é bem conhecido através das bicicletas, colocadas em pontos estratégicos.
Nos dois casos, um aplicativo permite ao usuário liberar o veículo e rodar com ele pelo período desejado, mas obrigatoriamente tem de devolve-lo em um dos vários pontos de entrega identificados. Mas, para as empresas, o benefício não sairá de graça.
A prefeitura exigirá das empresas de car sharing o pagamento de taxa anual de R$ 4,2 mil por veículo autorizado, sendo que este valor é composto por taxa de liberação de Zona Azul ou estacionamento (R$ 2,4 mil) e isenção de rodízio (R$ 1,8 mil).
O pagamento pode ser à vista ou em até quatro vezes sem juros. A taxa representa R$ 11,50 por dia para cada veículo do serviço, pouco mais que duas horas em Zona Azul por duas horas. As empresas interessadas podem se cadastrar junto à prefeitura apresentando a quantidade da frota e pontos de retirada/entrega de veículos.
Atualmente, apenas uma empresa opera o car sharing e tem 80 carros. Estima-se que a frota vá aumentar para 300 veículos. Ainda assim, a prefeitura acredita que a frota de carros compartilhados em São Paulo alcançará em torno de 3 mil carros. A capital paulista tem em torno de 40 mil vagas públicas de estacionamento.
Fonte: Estadão