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Como o seguro popular afeta a Reposição Automotiva

Conheça as principais diferenças da nova modalidade e entenda como o novo seguro se relaciona com o Setor de Autopeças.

O Seguro Popular começa a ganhar forma e preço mais em conta que o seguro tradicional, o que o transforma em uma opção acessível a quem não quer deixar o carro sem proteção, mas está com o orçamento apertado. E com a demanda crescente, é importante entender qual é a participação e o impacto desse novo serviço na Reposição Automotiva Inicialmente comercializado pela Azul Seguradora e pela Tokio Marine, o Seguro Popular passou a fazer parte dos serviços da Sulamérica Cia. de Seguros mais recentemente. A ideia das empresas é atender veículos com idade mais avançada e diminuir os custos com o fornecimento de peças mais acessíveis e limitação de alguns serviços. Os produtos têm sido vendidos, em mé- dia, 30% mais baratos que os seguros tradicionais. As restrições dos produtos oferecidos pelas seguradoras deixam claro que a busca pela ampliação de peças e a participação do mercado independente são essenciais para o sucesso do Seguro Popular. Na Azul, por exemplo, só são permitidos carros de 5 anos ou mais, com valor máximo de R$ 60 mil e que estão dentro de uma lista de 40 modelos mais vendidos, que inclui de Palio, Gol e Uno até Civic e Corolla, entre outros. No modelo de negócio da Tokio Marine não foi estabelecido limite de idade, mas são aceitos apenas 12 modelos populares: Gol, Voyage, Fox, Celta, Corsa, Corsa Sedan, Uno, Palio, Fiesta, Ka, Clio e Sprinter (caminhão ou van). “Escolhemos esses veículos por serem os mais bem atendidos pelo chamado mercado de peças alternativas neste momento”, afirmou Marcelo Goldman, diretor executivo de produtos massificados da Tokio Marine, em entrevista ao Portal G1.  

Análise

A participação do Setor de Autopeças nos seguros automotivos é melhor exemplificada pela relação entre o preço do serviço final e sua relação com a Reposição. Nesse sentido, Roberto Monteiro, diretor executivo da ANFAPE – Associação Nacional dos Fabricantes de Autopeças – esclareceu importantes pontos sobre as apólices automotivas no país e explicou como a utilização das peças similares pode ser a solução ideal para fazer os preços dos seguros se tornarem mais acessíveis. Confira a análise: O valor do seguro varia de acordo com o perfil do motorista, índice de furto e roubo em determinada região, modelo do automóvel e preços das autopeças. O que mais encarece as apólices são as peças de reposição que serão utilizadas. A procedência delas é fator determinante (se são encontradas com facilidade ou não no mercado), já que esse tipo de informa- ção conta na hora de fechar o preço final do seguro para o consumidor. Atualmente, as seguradoras podem utilizar as pe- ças originais das montadoras, as usadas (os salvados de sinistros) e as similares que são aquelas fabricadas pelas indústrias do mercado independente, com os valores mais acessíveis ofertados aos consumidores, além de qualidade comprovada. Como fica com o Seguro Popular Ele foi criado com o objetivo de ampliar o número de proprietários cobertos. A opção pode garantir uma economia considerável ao consumidor, cerca de 30%. O Seguro Popular atende mais facilmente a frota com mais de cinco anos, que é a maior circulante do país. Atualmente, quem tem carro com maior tempo de uso acaba optando em não contratar um seguro, já que o valor da apólice aumenta consideravelmente. Vantagens de usar peças do mercado independente O cenário do desabastecimento de peças no país só não é mais alarmante graças à atuação das fabricantes independentes, que comercializam peças em tempo hábil, com boa qualidade e preço justo. O grande “gargalo” do Seguro Popular está na dificuldade de garantir que as peças usadas estarão em boas condições e serão fáceis de encontrar. Por isso, as peças similares (com marca própria e procedência de qualidade) viabilizam o Seguro Popular. Sem elas, essa modalidade não seria comercialmente interessante.

Relação direta com o Aftermarket

As seguradoras receberam bem a nova modalidade de seguro. Entretanto, o mercado propôs à Susep – reguladora das atividades de seguro no Brasil – algumas alterações no modelo. O ponto principal é o que trata das peças de reposição. Durante as discussões sobre o formato de negócio, chegou-se à conclusão que havia limitação no número de empresas capacitadas a atender a demanda. A CNSeg, Confederação Nacional das Seguradoras, propôs então liberar o uso de peças que não fossem originais (aquelas que equipam o veículo quando sai da fábrica) no conserto de veículos protegidos pelo seguro auto popular. Além disso, a entidade entendeu que outros pontos deveriam ser revisados. Partes da resolução que dizem que o segurado deverá ter a liberdade de optar pela oficina de sua escolha e a liberação para a contratação por qualquer veículo podem ter um impacto negativo, diferente do pensado. Outro ponto sensível à discussão, o que envolve a utilização de pe- ças de desmanche, teve desfecho satisfatório ao Setor de Reposição, visto que foi facultada ao segurado a decisão final sobre a proveniência da peça. A Superintendência de Seguros Privados (Susep) indicou em resolução nº 340 de 30 de setembro de 2016 no Diário Oficial da União que a utilização de peças vindas do desmonte de carros não afastaria a possibilidade do uso de peças de reposição adequadas e novas. A resolução indica, na prática, que poderão ser utilizadas tanto peças de desmonte como também peças novas, ficando a escolha a cargo do segurado, que deverá ser informado sobre a procedência e se a peça em questão é adequada para utilização no carro.

Entenda como funciona a Lei do Desmanche:

O valor gasto com peças de reposição é parte importante na composição do preço do seguro do carro. Em caso de sinistros parciais, as seguradoras podem somente utilizar peças novas, o que encarece o seguro do carro. Isso fica ainda pior com carros mais antigos: carros com mais de 5 anos, por exemplo, têm menos peças novas à disposição. Com isso, o preço tende a ficar ainda maior. Com a promulgação da Lei 12.977/14, os desmontes foram regulamentados como negócios legais. Isso porque até o ano de 2014, quando a lei foi aprovada, o desmonte e a revenda de peças de carros eram ilegais.

 

Fonte: www.jornalbrasilpecas.com.br

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