Ford Fiesta se une ao Volkswagen up! e ao Hyundai HB20 e passa a oferecer a opção do motor 1.0 3 cilindros turbinado.
Os primeiros estudos para elevar a potência dos motores de combustão interna a partir do aumento da quantidade de ar admitida datam do final do século XIX. O dispositivo foi, inicialmente, aplicado nos propulsores diesel, passou pelas locomotivas, os aviões, até ganhar viabilidade nos automóveis a gasolina, por volta das décadas de 30 e 40 do século passado.
O Brasil, no entanto, jamais desenvolveu uma tradição em sobrealimentação de motores. O primeiro modelo de série equipado com turbocompressor foi o Fiat Uno Turbo, lançado na primeira metade da década de 90. Outros modelos surgiram, mas nenhum alcançou escala comercial significativa.
A situação pode se alterar a partir de agora com a chegada dos novos carros nacionais turbinados de fábrica que, antes da esportividade, visam à eficiência. A mudança de patamar se deve a prática cada vez mais intensa também no Brasil do conceito de downsizing - que, bem a grosso modo, significa a redução do tamanho dos motores sem, no entanto, diminuir seu rendimento.
Um bom exemplo são os novos três cilindros, já adotados por boa parte das montadoras que atuam no país. São exatamente estes propulsores que estão servindo de base para os modelos turbinados que estão chegando ao mercado.
Se no passado um carro turbo era sinônimo de performance, hoje a proposta é oferecer um automóvel compacto eficiente e econômico para o uso no dia a dia e muita tecnologia embarcada.
Fonte: Jornal Brasil Peças