Eles fazem todo o serviço pesado. Sustentam o carro, caem em buracos, encaram asfalto quente, passam sobre pedras… Os pneus foram feitos para suportar tudo isso e muito mais. Às vezes, eles chegam aos 60 000 km em condições saudáveis, em outras podem estar em frangalhos antes dos 40 000 km. Quer saber o segredo para eles durarem mais?
É só ler abaixo para descobrir como algumas medidas simples podem garantir maior segurança e economia.
Trabalhando sob pressão
Os pneus trabalham sobre pressão, sempre. Necessita de pressão para desempenhar o seu papel, pressão na quantidade correta. As montadoras estimam que 10% abaixo da indicada significará redução de 5% na vida útil. Se estiver 20% abaixo do ideal, a expectativa de vida cai 16%. Rodando 30% mais murcho, ele pode durar 33% a menos.
O pneu com pressão correta só não tem mais vida útil como prove mais estabilidade em curvas e frenagens. Porém a calibragem correta deve ser feita com o pneu frio, porque o aquecimento eleva a pressão interna alterando a medição final.
Qual a calibragem ideal?
A resposta está sempre no carro. Pode estar na carroceria, no batente da porta ou na tampa do tanque de combustível, e claro, no manual do proprietário. Existe casos que o fabricante recomenda pressão diferentes nos pneus dianteiros e traseiros.
Fique atento: pressão demais desgasta a parte central da banda de rodagem e pode provocar rachaduras no fundo dos sulcos. Em contrapartida, baixa calibragem aumenta o desgaste nas bordas da banda de rodagem (ombros). Calibrando de forma correta você aumenta a estabilidade e a vida útil da borracha.
Rodízio
É determinado pelo fabricante do veículo. A função é de uniformizar o desgaste entre os pneus dianteiros e traseiros. Geralmente a dupla dianteira tende a se desgastar mais por conta do peso do veículo e da tração. Na média, a recomendação para fazer a troca de posições dos pneus é de 10.000 km, porém, é recomendado consultar o manual do veiculo ou mecânico especializado.
Andando alinhado
Sabe quando você solta o volante e o carro puxa para um lado? É sintoma de direção desalinhada, que abrevia a vida útil do pneu. Quando isso ocorre, ele está sendo mais sobrecarregado que o outro. O sintoma é desgaste acelerado e desigual. Em condições ideais, as rodas dianteiras devem estar exatamente paralelas, nem convergentes nem divergentes.
No primeiro caso, traçando-se uma linha imaginária, em algum ponto elas se cruzariam (ponto de convergência). No segundo, cada uma iria para um lado. Ambas são situações indesejáveis. Se uma estiver em linha reta e a outra torta, certamente um dos pneus estará sendo “lixado” por causa do maior atrito com o solo. Cambagem incorreta também acelera o desgaste nos ombros: normalmente, a roda forma um ângulo de 90 graus em relação ao piso, mas cada projeto de automóvel tem uma especificação.
Se a falha não for corrigida, os pneus podem ter muita borracha numa determinada área da banda de rodagem e estar carecas em outra. Se for assim, é o fim da linha para ele. A direção está vibrando? Então as rodas devem estar desbalanceadas. Além do desconforto ao volante, isso pode ocasionar desgaste irregular na banda e até danificar peças do sistema de direção. Por isso tudo, faça alinhamento e balanceamento em média a cada 10 000 km.
Vá com calma
A forma de dirigir também influencia na durabilidade do pneu. O segredo é ter um "pé calmo", seja no acelerador, seja no freio, pois acelerações bruscas e frenagens fortes aumentam o desgaste. Se você tiver um carro com controle de tração (que impede as cantadas nas arrancadas) e freios ABS (não deixam as rodas travarem), pode comemorar, pois eles diminuem o consumo dos pneus nesse estilo de direção agressiva, mas não anulam o desgaste.
Portanto, suavidade ao volante é a melhor forma de cuidar do pneu. Um cuidado importante é antecipar o momento de frear, utilizando a pressão moderada no pedal e ficando de olho nos semáforos e nos carros que estão bem mais à frente. Assim, você não será surpreendido por uma situação que exige uma frenagem forte. Melhor para a vida útil do pneu e para sua segurança.
Atenção onde para
Se é importante tomar cuidado ao dirigir, estacionar também exige atenção. Evite parar com o pneu esterçado contra a guia, porque esse contato pode até resultar em corte na borracha. Pelo mesmo motivo, procure manter distância da sarjeta, para não raspar a banda lateral. Fique longe de marcas de óleo também. Além do risco de perda de estabilidade ao sair, o óleo ataca a borracha.
Prestando atenção em todos esses detalhes, os pneus poderão ser utilizados com segurança até que os indicadores de desgaste (as letras TWI na lateral) fiquem rentes à superfície da banda de rodagem. Isso é o sinal de que os sulcos alcançaram a profundidade mínima (1,6 mm) e que os pneus podem, então, se aposentar por tempo de serviço, não por acidente de percurso.
Fonte: Revista Auto Esporte
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