Saiba um pouco mais sobre o assunto a partir de depoimentos de colaboradoras que já conviveram com a doença.
Outubro é o mês do combate ao Câncer de Mama; o chamado “Outubro Rosa” existe desde a década de 1990 e tem como objetivo o estímulo da troca de informações, questionamentos e conscientização acerca da doença.
Conversamos com colaboradoras e diretoria Barros que - direta ou indiretamente - já tiveram contato com o câncer de mama e nos concederam seus depoimentos, relatando o que pensam sobre a doença e sobre o Movimento. Confira:
Leandra Barros - Diretora de RH e TI da Barros
Por que é importante para a Empresa aderir a campanha do Outubro Rosa?
Acredito que trazer a pauta do câncer de mama através do Outubro Rosa é um dever social da Empresa, não apenas como um posicionamento institucional, mas também como uma responsabilidade para com as nossas colaboradoras. É um assunto muito delicado e sério que não pode ser omitido dentro de nosso ambiente empresarial.
Quais foram as ações promovidas pela Barros acerca do assunto?
Distribuímos cartazes informativos por todo o espaço e incentivamos toda a equipe a se vestir com alguma peça de roupa cor-de-rosa às quintas-feiras do mês. Nos outros dias da semana, podíamos colocar o broche referente à campanha, a fim de que nos lembrássemos do assunto e o mantivéssemos em pauta, como assunto principal.
Quais impactos você acredita que as ações causaram nas colaboradoras?
Acredito que, pela própria rotina de trabalho acelerada e, muitas vezes, cansativa, torna-se muito fácil para nós mulheres acabarmos esquecendo dos métodos preventivos e da extrema importância de uma rotina de exames, bem como a do autoexame. Acredito que falar sobre o assunto é também trazer o bem estar para as mulheres, o que se reflete no dia-a-dia da Empresa. Dessa forma, trazer o assunto para o ambiente de trabalho é manter aquecida essa pauta; movidos pelo pensamento de que fazendo a nossa parte, podemos ajudar no controle da doença e evitar descobertas tardias, prolongando vidas.
Karina Pires - Vendedora filial Campinas
“Prevenir é um ato de amor; com você, com seu corpo e com todos que te amam.”
Qual foi a sua experiência e relação com o câncer de mama?
Presenciei de perto a dor e a preocupação de lidar com o câncer de mama a partir de minha prima, que desenvolveu a doença. Ter um caso de câncer de mama na família foi ter que encarar a possibilidade de que talvez ela não conseguisse vencer, bem como pensar constantemente sobre como poderia ter sido diferente caso ela tivesse realizado o autoexame, por exemplo.
Apesar de todo o medo e insegurança, minha prima conseguiu vencer a doença e hoje comemoramos a vitória!
Qual foi o aprendizado que tirou dessa experiência?
Aprendi sobre a importância da prevenção. Por conta de toda a correria do dia-a-dia, acabamos nos esquecendo de algo tão simples e rápido como o autoexame, que pode ser feito até mesmo durante o banho. Por isso, o Outubro Rosa se destaca por nos fazer enxergar o quão próximo o câncer de mama pode estar de nós e, com isso, desperta em nós mulheres o amor próprio e nos conscientiza sobre não deixarmos esse assunto para depois, pois a atenção ao nosso corpo deve ser dada hoje e agora!
Saiba como fazer o autoexame aqui: http://www.autopecaslauto.com.br/blog/outubro-rosa-vamos-falar-sobre-isso/
Ana Lúcia - Gerente da filial de São José do Rio Preto
Você já teve casos de câncer de mama com algum familiar? Como foi o processo de descoberta?
Sim. Há 10 anos atrás, minha mãe - que hoje está com 82 anos - sentiu dores durante uma viagem com a minha tia. Na volta, ao ser consultada por um oncologista, descobrimos que o câncer já estava muito avançado e que teria que ser feita a cirurgia para retirada da mama (mastectomia).
É um sentimento inexplicável. Acompanhei todos os procedimentos de perto, e, ao conversar com ela, descobri que ela já havia notado o caroço (nódulo) na região do seio muito antes de sentir dores, e mesmo sempre se mantendo informada acerca do assunto e tendo acesso aos métodos preventivos, acabou negligenciando os sintomas, o que elevou a doença para um nível que poderia ter sido evitado (metástase), caso ela tivesse dado a atenção necessária logo na fase inicial.
O que o impacto desse acontecimento causou em você?
Hoje, pelo fato de a metástase ter se espalhado pelos ossos e para a coluna, minha mãe continua resistindo com muita força. Ela tem muita força pra conseguir, mesmo 10 anos depois, lutar diariamente com as dores e com as dificuldades que essa condição a impõe. Isso fez e faz com que eu e minhas irmãs trabalhemos constantemente o nosso emocional, pois sabemos que, por termos um caso direto na família de câncer de mama - o que nos coloca no grupo de risco - precisamos redobrar a atenção ao nosso corpo, realizando exames periodicamente e, principalmente, não negligenciando nossa saúde.
Você procura conscientizar outras pessoas sobre a doença?
Eu trabalho com gestão de pessoas. É meu dever ser um espelho para elas. Se eu falo de saúde e da importância do cuidado com o corpo e da mente, eu preciso que eles vejam isso em mim. É por isso que estou sempre cuidando de mim, da minha condição física e emocional. Passar por tudo aquilo com a minha mãe só me deixou mais forte e mais motivada a inspirar os outros e a conseguir transmitir a necessidade e importância do autocuidado.
E você, possui alguma história que gostaria de compartilhar? Aproveite esse espaço para interagir com seus parceiros de trabalho! Queremos saber mais sobre você!
Para ter mais informações sobre o câncer de mama, riscos, como se prevenir e detecção precoce, acesse o site do INCA, o Instituto Nacional de Câncer.