Pesquisa recente desenvolvida pela Opinião Consultoria e encomendada pela Bematech, uma empresa do grupo TOTVS, apontou que quase 40% dos estabelecimentos comerciais são considerados automatizados – um crescimento de oito pontos porcentuais em comparação com mesmo levantamento feito na edição anterior do estudo.
A inovação tecnológica no Brasil pode ser dividida em três fases “que podemos chamar de ondas” e que diretamente se relacionam ao desenvolvimento de alguns setores da economia. A inovação gera um círculo virtuoso de extrema importância para empresas de diversos segmentos: em um primeiro momento, a corporação que decidiu inovar é quem se beneficia (ao encontrar respostas para dilemas internos). Isso gera uma demanda por novas soluções e, naturalmente, surgem novas oportunidades de negócios.
Atualmente o Brasil passa por uma terceira onda de inovação tecnológica que vem apoiando o crescimento do setor varejista. Segundo dados da consultoria IDC Brasil, a área de software e serviços cresceu 4%. Com este cenário de ascensão, muitas destas empresas de desenvolvimento de tecnologia estão, cada vez mais, modificando seu foco de atuação e migrando para atender as demandas do varejo.
É importante que o varejista possa perceber que a tecnologia pode atuar como um diferencial competitivo e que pode apoiar, além do atendimento, a gestão e o crescimento do negócio. Sem falar de legislações como e-Social, SAT, NFe e NFSe e NFCe, a tecnologia torna-se cada vez mais estratégica e o varejista brasileiro tem percebido essa necessidade.
A disponibilidade da internet nos estabelecimentos também contribui para o avanço tecnológico. De acordo com essa mesma pesquisa, 70,6% dos entrevistados já contam com acesso à internet. Além disso, o estudo apontou um crescimento no uso da banda larga, utilizada por 92,2% dos estabelecimentos comerciais que já “estão online”. Esses números sinalizam a viabilidade do uso de novas tecnologias no varejo, indicando o caminho para o que será a próxima onda: a da mobilidade.
A quarta onda. Com a utilização de soluções móveis, como tablets, o varejista pode agregar mais valor aos serviços oferecidos aos seus clientes. Outro benefício é que a mobilidade e a tecnologia facilitam o auto serviço – que é uma tendência forte para o grande varejo. O auto serviço permite que o estabelecimento trabalhe com uma operação mais simples, além de proporcionar uma experiência melhor ao cliente, por meio de praticidade e agilidade. O ponto de venda pode se transformar em um ponto de serviço ou, até mesmo, em um showroom. A mobilidade também deve influenciar diretamente outras atividades como o e-commerce, o pagamento seguro, a consolidação de inventário e a logística.
Podemos concluir que são inúmeras as vantagens que o uso da tecnologia pode oferecer aos varejistas. Assim, para que o desenvolvimento deste setor seja ainda maior, é preciso unir forças em diferentes frentes.
Fonte: Blog TOTVS