Em alguns modelos, a presença de opcionais pode valer o dobro na hora da revenda
por Guilherme Fontana • 11/01/2016 às 18:25
Às vezes, escolher um opcional ao comprar um automóvel zero-quilômetro não depende de apenas de gosto pessoal, mas também da preferência do mercado. Isso se o futuro proprietário não quiser perder dinheiro na hora de revender o carro.
Um dos principais representantes desse cenário é o Ford Fusion. Atualmente, a versão de entrada, com motor 2.5 flex, é vendida por R$ 108 400. Com teto solar, são apenas R$ 4 000 a mais, somando R$ 112 400. Uma pesquisa feita por QUATRO RODAS mostrou que a diferença entre as versões (sem e com teto solar) pode mais do que dobrar no mercado de usados. Como exemplo, considerando o mesmo ano/modelo de quilometragem próxima, um Fusion 2.5 sem o item pode ser encontrado por cerca de R$ 70 000, enquanto com o item, o valor de revenda chega a R$ 80 000.
O VW Golf, por sua vez, oferece o pacote Elegance por R$ 5 937, que inclui central multimídia com navegação, partida do motor por botão e seleção do perfil de condução à versão Highline. Nesse caso, utilizando os mesmos padrões de comparação do Fusion, a diferença chega a R$ 10 000 nos modelos usados.
Seguindo a mesma lógica está o Chevrolet Tracker. Na versão LTZ, ele dispõe do pacote 1SE (chamado pelos concessionários de LTZ 2), que sai por R$ 4 900 e acrescenta teto solar elétrico, airbags laterais e acabamento bicolor. No mercado de usados, porém, o investimento pode contar a seu favor: segundo nossa pesquisa, um Tracker com os equipamentos pode valer até R$ 10 000 a mais.