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Os maus costumes dos proprietários de carros

Muitos proprietários de automóveis têm maus costumes no que se refere ao dia a dia com o veículo ou mesmo com sua manutenção. Tais hábitos acabam por reduzir a vida útil do carro e aumentar a frequência de visitas ao mecânico.

 

Confira 12 maus costumes de parte dos motoristas que prejudicam o automóvel:

 

1) Até a boca – Um dos maus hábitos de grande parte dos motoristas é deixar ou mandar o frentista abastecer até a boca. Isso significa que haverá mais combustível que a capacidade do reservatório e este pode vazar pelo bocal, manchando a pintura e aumentando o risco de incêndio. Além disso, pode alterar a pressão do tanque e danificar a bomba de combustível. O correto é encher até o disparo da bomba.

2) Reserva – Da mesma forma que muitos querem colocar mais do que o tanque suporta, outros tem o mau hábito de sempre andar com o tanque na reserva. Com o baixo nível, o pescador da bomba acaba sugando impurezas e resíduos do fundo do tanque, podendo entupir o filtro de combustível. Além disso, há risco de superaquecimento da bomba, pois a mesma mantém sua temperatura quando imersa no combustível.

3) Querosene na lataria – Para tirar manchas de asfalto ou graxa, o querosene diluído é uma boa dica. No entanto, passar o produto na pintura em busca do brilho original, vai acabar mesmo é com a camada protetora da tinta, envelhecendo o automóvel. Ela também resseca as borrachas de vedação.

4) Óleo embaixo – Outro produto que não deve ser usado em automóvel é o óleo lubrificante (geralmente usado) para revestir a parte inferior do veículo. Ele não ajuda em nada e ainda por cima, resseca coxins e borrachas de vedação, bem como gruda com amis facilidade a sujeira das vias, especialmente areia.

5) Motor limpo – Uma prática que pode dar um prejuízo enorme para o proprietário, especialmente carros mais atuais, é a lavagem do motor com jato de água. O correto é usar um pano úmido para a limpeza geral, pois a água pode danificar a ECU e outros componentes eletrônicos, que são bem caros de concertar.

6) Deixando o pé na embreagem – Esse é um mau hábito de muitos motoristas. Deixar o pé no pedal de embreagem, mesmo que de forma despercebida, pode desgastar prematuramente platô e disco. O mesmo serve para manter o carro em aclives usando somente o dispositivo.

7) Mão no câmbio – Se o pé não sai da embreagem, a mão de muita gente fica descansando sobre a alavanca de câmbio durante a condução, ao invés de estar no volante. Isso reduz a vida útil da transmissão, pois vai gerar folga nas engrenagens ao longo do tempo.

8) Ré antes de parar – Os câmbios automáticos mais modernos possuem uma proteção contra o engate da ré com o veículo ainda em movimento, mas no caso dos manuais, alguns não esperam o carro parar e já engatam a ré. Isso provoca um ruído muito ruim e prejudica as engrenagens que, com o tempo, farão a transmissão deixar de engatar marchas.

9) Última pisada antes de desligar – Um costume muito ruim contra a saúde do motor é dar uma acelerada antes de desligar o veículo. Isso porque o excesso de combustível não queimado, gerado pelo pico de aceleração e desativação do propulsor, acabará com o catalisador muito antes do fim de sua vida útil, pois o combustível vai corroer a cerâmica do dispositivo.

10) Saindo em segunda – A primeira marcha existe para ser usada, mas há quem prefira sair na segunda. Isso significa um esforço maior e desnecessário da embreagem, reduzindo sua vida útil e naturalmente aumentando os custos.

11) Pneu na calçada – Uma prática que pode danificar muitos componentes vitais de um automóvel é encostar intencionalmente a roda nas guias da calçada. O objetivo é dificultar os roubos, mas o prejuízo mesmo será nos terminais de direção, suspensão e no próprio pneu.

12) Passando de lado – O carro está cheio e o medo de raspar o fundo em valetas e lombadas é enorme. Assim, muitos condutores decidem evitar esse incômodo e passam com uma roda de cada vez no redutor de velocidade. O resultado é que, mesmo que evite a chata raspada, o monobloco apresentará trincas com o tempo.

Fonte: Revista Quatro Rodas

 

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