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Conheça as peças e os defeitos do sistema de ignição do motor

É importante você entender como os principais sistemas de ignição funcionam, caprichar na manutenção preventiva e escolher bem a oficina. A matéria a seguir é uma reprodução do Blog da Nakata, link para matéria original e crédito estão no final do texto.

Entendendo os componentes

Nos carros atuais, o sistema de ignição costuma ser formado por esses elementos:

  • Chave (ou botão) de partida,

  • Módulo eletrônico (independente ou integrado com a injeção),

  • Bobina (única, com saída dupla ou uma para cada cilindro),

  • Cabos de velas (não usados nos modelos com bobinas diretas),

  • Velas.

Alguns itens da parte elétrica também são decisivos para tudo funcionar bem:

  • Alternador (inclusive o sistema de acionamento por correia),

  • Bateria,

  • Chicote elétrico (e seus conectores),

  • Fusíveis,

  • Sensores (muito usados nas versões mais sofisticadas).

Nos carros com carburador ou modelos clássicos ainda existem outras peças:

  • Dínamo (é uma versão mais “primitiva” do alternador),

  • Distribuidor (formado por vários elementos mecânicos e elétricos),

  • Platinado,

  • Condensador,

  • Resistor (encontrado em algumas bobinas antigas),

  • Regulador de voltagem,

  • Relês.

Encontre os defeitos no início

Como você notou, o sistema de ignição é bem complexo, seja num carro novo ou antigo. Qualquer peça com defeito pode alterar o seu funcionamento e, para piorar, é possível encontrar vários componentes com pequenas falhas ao mesmo tempo. O melhor é ficar atento aos primeiros sinais de problemas:

  • Dificuldade na partida,

  • Rotação oscilando,

  • Falhas na aceleração,

  • Trepidação no motor,

  • Ruídos estranhos (estouros ou a popular “grilada”),

  • Perda de potência,

  • Aumento do consumo.

Faça uma inspeção visual

Para manter o carro em ordem, o ideal é fazer uma checagem semanal completa. Ao abrir o capô do motor (além de conferir a água, o óleo e os fluidos), é importante ver o estado das correias e avaliar com cuidado os elementos dos sistemas de alimentação e ignição. Muitos defeitos são bastante comuns, fique atento:

  • Cabos de velas e fios do chicote ressecados ou trincados,

  • Componentes derretidos ou raspados (em contato com outras peças),

  • Conectores e supressores frouxos ou soltos,

  • Bobinas (e outras peças plásticas) trincadas ou coladas,

  • Sinais de curto-circuito ou oxidação.

Nos modelos mais antigos, é importante ter uma atenção especial com o distribuidor. Além de ser um conjunto complexo (engloba a tampa, rotor, platinado, condensador e os mecanismos de avanço), costuma ser um “foco de gambiarras”. Se você notar algo errado, procure um mecânico ou eletricista de confiança.

Outra dica para descobrir problemas no sistema de ignição é fazer um teste no escuro. Se for possível, desligue a luz da garagem, dê partida e deixe alguém mantendo uma aceleração média. Caso veja faíscas azuladas nas velas, cabos e bobinas ou escute pequenos estalos, visite uma oficina o quanto antes.

Cuidados com postos e peças

Em alguns casos, o dono do carro toma decisões erradas ou faz pequenas economias que acabam danificando a ignição. Uma situação comum é o uso de combustível adulterado. Suas impurezas estragam as velas em pouco tempo. Outro problema é usar produtos químicos fortes nas lavagens.

Quando o dinheiro está curto, a manutenção preventiva também é deixada de lado. Mas, com o motor rendendo menos e gastando mais, a conta chega igual: o que se poupa na oficina é gasto no posto. Instalar uma peça barata é mais um engano, pode quebrar logo em seguida e dar um grande prejuízo!

Escolha muito bem a oficina

Como o sistema de ignição chega a misturar componentes mecânicos, elétricos e eletrônicos, sua manutenção exige um conhecimento avançado, literatura técnica confiável, vários equipamentos de diagnóstico e, em muitos casos, até um trabalho conjunto do mecânico com o eletricista automotivo.

Na hora de escolher uma oficina, preste atenção na formação dos profissionais e na estrutura disponível. Hoje em dia, é preciso ter, pelo menos, o básico: uma pistola de ponto, multímetro, caneta de polaridade, osciloscópio, scanner e notebook. Sem esses recursos, é difícil achar a origem real dos defeitos.

Se você tem um modelo importado bastante raro, um carro de luxo, um esportivo ou um antigo clássico, redobre o cuidado. Poucos locais são capazes de fazer uma manutenção de qualidade no sistema de ignição desses veículos. Para não correr riscos, procure ter referências de amigos ou clubes.

Defeitos combinados e improvisos

Outro motivo para escolher uma oficina confiável é o nível de complicação que pode envolver os problemas de ignição. Muitos defeitos são intermitentes, outros parecem falhas de alimentação e, para piorar, em certos casos a origem pode estar bem longe, como no cabeçote, cárter, radiador ou catalisador.

Se você acabou de comprar um seminovo ou um antigo, também não estranhe se o mecânico ou o eletricista encontrar um monte de “gambiarras”. São comuns as trocas de apenas uma parte das velas ou cabos, os consertos com cola e massa, o uso de tiras de câmaras de ar ou a “reforma” do distribuidor com peças usadas.

Para rodar com tranquilidade e economia, além de seguir as indicações de manutenção do manual do proprietário, fale para a oficina instalar apenas os componentes indicados no catálogo do fabricante para o seu carro e nunca acredite em “receitas mágicas” para reduzir o consumo ou aumentar a potência.

É verdade que existem sistemas de ignição de alta performance, tanto nacionais quanto importados. Mas são produtos especiais, criados para motores preparados e que exigem profissionais especializados para fazer a instalação. Qualquer solução barata e improvisada é apenas dinheiro jogado fora.


Crédito/ matéria completa: https://blog.nakata.com.br/como-saber-se-defeito-e-vela-de-ignicao-ou-bobina/

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